o Susto
A Associação Académica de Coimbra não precisa de grandes apresentações. É um nome gravado na história do futebol português, na identidade cultural de Coimbra e no coração de milhares de pessoas que cresceram com as cores da Briosa a marcar-lhes os fins de semana.
Mas, como acontece com muitos gigantes adormecidos, havia uma distância a crescer — entre clube e cidade, entre história e presente, entre camisola e sentimento. A ligação emocional continuava viva nos mais fiéis, mas diluída nos canais onde hoje se trava uma das batalhas mais importantes: a atenção.
E a nova época trazia consigo não só uma nova direção, mas uma oportunidade criativa: o lançamento da nova camisola.
A Académica procurou-nos porque acreditou no nosso olhar — pela criatividade, pela coragem e pela forma como tratamos cada marca como uma história viva. E pediu-nos algo simples e imenso ao mesmo tempo: “Queremos devolver a camisola à cidade.”
E nós aceitámos o desafio com a responsabilidade de quem sabe que não se tratava apenas de futebol. Tratava-se de memória, de símbolo, de identidade coletiva. De trazer Coimbra de volta à conversa.
O que criámos foi muito mais do que uma campanha de lançamento — foi um momento de reencontro. Entre clube e cidade. Entre símbolo e sentimento. Entre camisola e pele.
o Atake
Pegámos no briefing e deixámo-lo respirar. Não falámos sobre a Académica. Deixámo-la falar — pelas vozes que a vivem.
Fomos buscar quatro protagonistas, diferentes entre si, mas ligados por algo inabalável: o amor à Briosa.
E foi nas suas histórias que encontrámos o coração da campanha:
— O dirigente, com décadas de ligação ao clube, para quem nomes são memórias;
— O antigo jogador, herói da final da Taça de Portugal de 1969 e do tempo em que a Académica era verdadeiramente “dos estudantes”;
— A adepta fervorosa, que tornou a filha sócia do clube no dia a seguir ao seu nascimento;
— E o guarda-redes icónico, que defendeu estas redes durante anos e se tornou um símbolo da cidade,
Juntos, deram voz à emoção que nunca saiu das bancadas. Conteúdo autêntico, com alma, com memória, com emoção. O tipo de conteúdo que não grita — ressoa.
A campanha de lançamento da nova camisola da Briosa foi imediatamente o conteúdo mais envolvente da temporada… e ela ainda nem tinha começado.
O resultado? Um pico orgânico de comentários, partilhas e visualizações — impulsionado apenas por emoção, memória e sentido de pertença.
Sem campanhas pagas. Sem barulho artificial. Só Coimbra a responder à chamada.
o Monstro
Há conteúdos que se veem. E há conteúdos que se sentem. E este… sentiu-se em cada partilha, em cada comentário, em cada visualização que surgiu sem empurrões.
Seis vídeos. Quatro histórias. Uma cidade inteira a reagir.
O lançamento da nova camisola transformou-se em todo um momento orgânico de orgulho coletivo. Conteúdo com raiz emocional — feito com verdade, entregue no momento certo, à comunidade certa.
E fica o lembrete: a camisola da Académica não precisa de palco — precisa de estar onde sempre pertenceu. Nas mãos, nas vozes, no coração de quem a vive.