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7 Tendências (Monstruosas) de Marketing para 2026

2025 passou a correr, e se por um lado há anos em que as mudanças são subtis, por outro 2026 não será um desses.

O mercado digital está a mexer, e depressa. As pessoas estão a consumir conteúdo de forma diferente, a comprar de maneira diferente e a exigir mais das marcas do que publicações bonitas e slogans redondinhos. Há um movimento silencioso, mas muito real, a empurrar o marketing para um novo patamar.

Ao longo dos últimos meses, aqui na Black Monster Media, fomos reparando em padrões comuns em clientes, projetos e métricas que apontam claramente para onde o mercado vai. E quanto mais cedo as marcas perceberem isto, mais preparadas estarão para o que vem aí.

Estas são as 7 tendências de marketing que vão marcar 2026.

1. As compras dentro das plataformas vão ultrapassar o site

Nos últimos meses, começámos a notar um padrão em vários clientes: as vendas que antes dependiam do site estão a acontecer dentro das próprias plataformas. As pessoas mandam mensagem privada, compram em lojas nativas, fazem checkout instantâneo e confiam nas recomendações algorítmicas porque querem resolver tudo ali, sem abrir novas abas.

Em 2026, isto apenas vai acelerar. As plataformas vão dar todas as ferramentas para que a compra seja imediata e natural. O utilizador já não quer clicar cinco vezes; quer comprar enquanto faz scroll. E quando isso acontece, é impossível ignorar: a conversão muda de lugar.

2. O feed começa a ser decidido pelo utilizador e não pelo algoritmo

Durante anos, o algoritmo ditou o que víamos no ecrã. Mas está a acontecer uma mudança silenciosa: os utilizadores estão a filtrar mais, a guardar mais, a organizar o próprio feed como quem organiza playlists no Spotify.

O povo quer controlo! Quer ver o que lhes interessa, não o que a plataforma acha que deveria interessar. Isto exige conteúdos mais relevantes e menos “conteúdo para encher chouriços”, como o bom português gosta de dizer. O que vale a pena fica. O resto? Desaparece sem cerimónia.

3. O regresso do conteúdo long-form

Durante muito tempo, disse-se que o futuro era feito de vídeos curtos e rápidos. Não mais de 30 segundos, e com um hook no início para reter a atenção. E sim, esses continuam importantes. Mas a verdade é que estamos a assistir ao retorno natural dos conteúdos longos, curados, sobretudo quando têm história, ensino, demonstração ou contexto.

As plataformas já estão a incentivar isso, e as pessoas também. Não por nostalgia, mas por saturação: microvídeos servem para entreter, mas não para aprofundar. Quando o tema interessa, o utilizador fica. E 2026 vai normalizar este equilíbrio entre rapidez e profundidade. Ou seja: é tão boa altura para ser YouTuber agora como era há 10 anos atrás.

4. A descoberta de produtos está a migrar para as redes sociais

Hoje, quando alguém quer comprar alguma coisa, experimentar uma receita nova, ou descobrir sítios bons para jantar, já não começa pelo Google. Começa pelo TikTok ou pelo Instagram.

É visual, é imediato e é feito por pessoas reais. O utilizador quer ver como funciona, não ler um bloco de texto otimizado para SEO (que é como quem diz este artigo de blog que estamos a escrever, mas adiante). Isto significa que as marcas precisam de pensar nas redes também como motores de busca, não só como repositórios de conteúdo.

5. Especialistas > Influencers

FINALMENTE HÁ LUZ AO FUNDO DO TÚNEL. O público está mais exigente. Já não basta alguém “famoso do Instagram” recomendar um produto. A confiança está a deslocar-se para quem sabe verdadeiramente do que fala: médicos, psicólogos, chefs, engenheiros, técnicos, mentores, empreendedores… ou seja, pessoas cuja autoridade nasce da experiência, não da notoriedade.

Para as marcas, isto significa parcerias mais inteligentes, mais credíveis e com impacto maior a longo prazo. Em 2026, a autoridade vai valer mais do que o alcance.

6. Os influenciadores virtuais estão a desaparecer

Há dois anos, parecia que eram o futuro. Mas a ligação emocional simplesmente não aconteceu. São perfeitos demais, previsíveis demais. Não falham, não se enganam, não se riem… e que piada é que isso tem?

Isto tornou-se evidente à medida que as marcas começaram a testar campanhas com “avatares”: a atenção existe, mas a conversão não acompanha. O público quer pessoas reais, com expressões humanas. Por isso, em 2026, estes projetos vão perder relevância e ocupar um espaço mais experimental do que estratégico.

7. A fadiga das redes sociais

Nunca houve tanto conteúdo no éter digital. E, paradoxalmente, nunca houve tanta saturação. As pessoas estão cansadas de publicações repetitivas, imagens que não dizem nada, textos vazios e posts feitos “só porque sim”, com um prazo de validade cada vez mais curto.

O efeito disto é simples: conteúdos com intenção ganham força. Conteúdos com história prendem. Conteúdos que acrescentam ficam. Tudo o que for ruído sai da imagem… literalmente.

Já dizia Dieter Rams: “menos, mas melhor”.

Conclusão: 2026 vai ser um ano de clareza.

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